No momento da compra o consumidor deve sempre estar atendo aos seguintes pontos: observar a uniformização do entregador, caracterização do veículo e se o botijão está com o lacre e etiqueta da mesma empresa do entregador, veículo e a marca em relevo no botijão. Em caso de dúvida com relação ao peso do botijão não tire o lacre e ligue para o seu distribuidor.

Sim. A mangueira deve ser normatizada, pode ser de borracha, tramas de aço, ou a mais comum, feita de plástico (PVC) transparente, trançada, com uma tarja amarela onde estão gravados o prazo de validade (5 anos) e o código NBR-8613, uma garantia de que foi fabricada segundo padrões técnicos de segurança. O comprimento máximo dessa mangueira, independentemente do material, é de 1,25 metros.

Não é recomendável. Nunca encoste ou passe a mangueira por trás do fogão, chame a assistência técnica do fabricante e solicite a alteração da entrada da mangueira. O calor pode danificar o plástico da mangueira e provocar vazamentos. Quando for absolutamente necessário passar a tubulação de gás por trás do fogão ou no caso da distância ser maior que 1,25 m, utilize tubo de aço ou de cobre ao invés de mangueira de PVC.

Com adaptação/ troca no bicos injetores dos bocais de queima, sim, pode ser o mesmo equipamento.

O botijão sempre deve estar em local arejado, protegido contra o sol, chuva e umidade, para evitar danos ao recipiente tal como ferrugem. Guardar o botijão em local fechado é perigoso pois em caso de vazamento o gás poderá ficar confinado e causar acidente.

O botijão deve sempre ser transportado em veículo aberto, na posição vertical e adequadamente preso.

Esse pino é conhecido como plugue-fusível e é um dispositivo de segurança. Produzido em liga metálica, esse dispositivo derrete quando exposto à temperaturas entre 70 e 77ºC, permitindo a liberação do gás. Esse dispositivo impede que o botijão exploda caso envolto por fogo.

Quando há falta de ar (oxigênio) ou excesso de gás, forma-se a carbonização. A carbonização é um efeito de má regulagem de chama, e não da “qualidade” do gás. Quando não há quantidades suficientes de ar, o Carbono do GLP não reage totalmente, formando o Monóxido de Carbono (CO). Se o combustor for bem regulado, o produto resultante de uma combustão completa é o Dióxido de Carbono (CO2), caso contrário forma-se a carbonização que é o fundo de panela preto.

Primeiramente não confundir ausência de gás com baixa pressão. O gás pode estar saindo, porém pode estar com baixa pressão, que pode ser por excesso de consumo – efeito de súbito e alto consumo que leva o gás no interior do cilindro de gás a congelar, isso faz com que a pressão caia e tenha-se o efeito de não haver mais gás para consumo.

Assim como pode ter havido alguma válvula ou dispositivo de bloqueio fechado, interrompido ou parcialmente obstruído, o que deve ser verificado cuidadosamente, pois, por exemplo a válvula reguladora de pressão pode estar bloqueada por falha ou quebra interna.

Obs.: há equipamentos modernos (fornos e fogões por exemplo Bosch/LG/Brastemp) que têm controle de fluxo de gás por solenóides, e que podem bloquear a passagem do gás por motivos elétricos, independendo de disponibilidade de gás ou não.

Fuligem e odores estranhos, normalmente são resíduos que se encontram na câmara ou bocal de combustão de substâncias além do gás. Temos como exemplo, presença de pedaços de alimentos, águas, leite derramado, gorduras e óleos, nestes casos a limpeza detalhada e completa do equipamento e de seu interior é a melhor solução.

Essa certeza só podemos ter quando dispusermos de aparelho de medição da quantidade e concentração de gás presente no ambiente, chamado de “explosímetro”. Mas geralmente o odor está bastante significativo antes de o gás encontrar-se em sua faixa de mistura explosiva, que no caso do GLP é de aproximadamente entre 1,8 e 9,5%  de gás para o restante da mistura em ar atmosférico para que possa ignitar.

Sim. Ambos possuem cinco (05) anos de validade.

O GLP, ou gás de cozinha, não é tóxico. Por ser um hidrocarboneto (Carbono e Hidrogênio), ele apenas desloca o Oxigênio presente, e assim torna-se asfixiante.
O GLP só explode quando em proporções de 1:9 com ar atmosférico e em confinamento de espaço, caso contrário quanto ao confinamento, ele é apenas inflamável.

Dentro do botijão, o GLP encontra-se parte no estado líquido e parte no estado gasoso. Portanto, essa “sensação de água” nada mais é do que o GLP no estado líquido, que fica sempre na parte inferior do botijão. Conforme o produto é utilizado, o líquido vaporiza gradualmente. Em função disso, na parte superior do botijão, existe um dispositivo de segurança e uma válvula. Por esse motivo, não devemos nunca transportar ou utilizar um botijão que não seja na posição vertical (o regulador só funciona na fase gasosa do GLP).

O cilindro quando reabastecido ganha maior área de troca de calor do GLP líquido, o que torna a taxa de vaporização maior, ou seja, maior disponibilidade de gás, por isso ocorre a impressão de que o gás é melhor, quando de fato ele apenas vaporiza (passa da fase líquida para fase gasosa) mais rapidamente.

A chama azul indica que a combustão está correta, ou seja, os parâmetros de mistura adequada na pressão correta estão em conformidade. Quando a chama não apresenta o azul-violeta, deve-se procurar o acerto mais propício às condições de queima adequadas.

O “respiro” dos reguladores são dispositivos que permitem que o diafragma tenha livre movimentação, assim se o diafragma, que é uma membrana de borracha estiver furado, haverá odor de gás. Por isso deve-se trocar imediatamente o regulador de pressão, assim
que se perceber qualquer odor.

Poderá ser problema elétrico, pois os modelos novos possuem válvulas solenóides que controlam o fluxo de gás para o queimador. Atentar ao fato de como todo dispositivo elétrico, a válvula solenóide precisa de alimentação elétrica adequada.

O gás acondicionado no interior do botijão encontra-se aproximadamente com 15% do espaço no estado gasoso, o restante, 85% do espaço encontra-se no estado líquido. Isto garante espaço de segurança para evitar a pressão elevada no interior do recipiente. A Liquigás possui os mais modernos equipamentos para garantir que todos os botijões saiam exatamente com 13 Kg.

As razões podem ser várias, mas a mais comum é pelo fato de o queimador não estar limpo e regulado. É recomendável manter sempre os queimadores limpos e regulados para evitar acidentes, já que podem apagar e provocar vazamentos de gás. Se necessário, consulte sempre a assistência técnica do fabricante do fogão.