O GLP consumido no País provém em sua maior parte do refino do petróleo. Dele são extraídos gases combustíveis, gasolina, nafta, solventes querosene, óleo diesel e um óleo pesado, denominado resíduo atmosférico, que, quando aquecido, resulta em um produto genericamente definido como gasóleo. Ao ser submetido a uma temperatura alta e à presença de catalisadores químicos, esse composto é transformado em GLP.
Outro processo da extração do gás liquefeito de petróleo acontece nas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN), nas quais as frações mais pesadas do gás são separadas dos demais componentes. Os rendimentos do refino dependem do tipo de petróleo e da complexidade da refinaria. Por exemplo, petróleos mais leves geram maior quantidade de derivados leves, como gases combustíveis, GLP e gasolina. Dos mais pesados, nascem o óleo combustível ou o asfalto. Cerca de 8,75% de um barril de petróleo com capacidade de 159 litros são transformados em GLP. Trata-se de um produto inflamável, incolor, inodoro e asfixiante. O GLP é envasado na fase líquida e é utilizado como combustível na fase gasosa. Para que os vazamentos sejam facilmente identificados, são adicionados compostos à base de enxofre, proporcionando-lhe um odor característico.
Saiba Mais